Prof.
Marcos Coimbra ( * )
Existe
claramente em ação a estratégia imposta pelos
"donos do mundo", os detentores do capital
transnacional, líderes do sistema financeiro
internacional, para progressivamente implantar um
governo mundial. As etapas do processo estão claramente
delimitadas, em linhas gerais. De início, a adoção da
"globalização", nova denominação do "neocolonialismo",
partindo dos países centrais para a periferia, com o
domínio da expressão econômica do Poder Nacional,
através da imposição dos ditames dos organismos
internacionais: FMI, OMC, Banco Mundial, BID e outros.
Abertura da economia, com eliminação de barreiras
protecionistas, adoção da lei de patentes, inclusive
com efeito retroativo, privatização selvagem, para
transferir o patrimônio real das nações menos
desenvolvidas para os detentores do "papel
pintado", controle da inflação, para garantia do
retorno das suas aplicações de capital e outras. A
seguir, o total controle dos meios de comunicação de
massa, seja através da colocação de pessoas de
confiança, os "testas-de-ferro", até a
participação via indireta no comando das empresas de
jornalismo, ou emprestando-lhes moeda para mantê-los
dependentes ou simplesmente remunerando regiamente os
principais formadores de opinião e jornalistas famosos,
montando a chamada "mídia amestrada".
Em
paralelo, atuam através da criação de inúmeras ONGs,
financiadas pelo exterior, sem qualquer controle, com
dirigentes percebendo salários vultosos (média de R$
15.000,00 mensais), sem prestar contas a ninguém e com
recursos vultosos para colocar suas mensagens na
imprensa, objetivando fabricar a chamada "opinião
publicada". Falam em nome do povo (sociedade
civil), sem procuração. Trabalham incansavelmente para
destruir as Instituições Nacionais: Família, Igreja,
Estado, Escola, Empresa. Procuram demolir o Estado
Nacional Soberano, minimizar a importância da Igreja
(vide autorização da secretaria nacional da Justiça,
Sra. Elizabeth Sussekind, oriunda do Viva Rio, para
exibição do filme "Dogma"), desmoralizar os
princípios e valores fundamentais da Família, da
Escola e da Empresa. Sucateam as Forças Armadas,
procurando subtrair-lhes quaisquer possibilidades de
cumprir suas missões constitucionais. Tudo isto é
feito em vários países simultaneamente, no mundo
inteiro. Para isto criam organizações para cooptar
lideranças políticas existentes, para propiciar-lhes
meios de assumir o Poder constitucionalmente e
administrar segundo as suas determinações.
Nas
Américas, foi criado em 1982 o Diálogo Interamericano,
cujo site pode ser acessado via Internet por qualquer
interessado (http://www.iadialog.org). Os inocentes úteis
que persistem em tentar ridicularizar o fato dizendo que
"isto é bobagem, fruto da teoria da conspiração",
podem acessá-lo e verificar inclusive seus integrantes
e principais financiadores. É de estarrecer! O famoso
Consenso de Washington, de 1988, é apenas uma derivação
do Diálogo. Não é coincidência que a mesma política
neoliberal seja adotada por países como a Argentina,
Brasil, Chile, Peru e outros. Em todos eles foi imposta
a criação do ministério da Defesa, para o
"controle civil dos militares", por exemplo,
bem como a privatização de setores estratégicos como
comunicações, energia, água, vitais para o sucesso no
terceiro milênio.
No
Brasil, a estratégia está sendo implementada com êxito
e rapidamente, por meio da atual administração legítima
representante dos interesses alienígenas, não fossem vários
de seus integrantes ligados ao Diálogo Interamericano,
uns como fundadores, outros como associados e outros na
qualidade de simpatizantes. Em 1997, em visita à
Inglaterra, autoridades brasileiras comprometeram-se com
lideranças inglesas a destinar 10% do território
brasileiro para unidades de conservação ambiental, de
acordo com o ideário imposto na África pelas ONGs britânicas".
Em entrevista à revista alemã "Der Spiegel",
em 15.11.99, autoridade brasileira pronunciou-se favorável
à criação de um "tribunal internacional para o
castigo dos crimes universais, como os praticados contra
os direitos humanos e o meio ambiente". Neste
contexto, fica evidente a razão do envio ao Congresso,
na época de convocação extraordinária, da "lei
do desarmamento da população digna e de bons
costumes" , atendendo às instruções do Movimento
Viva Rio, representante no país da IANSA, bem como a
indiferença e o descaso com que são tratadas as Forças
Armadas.
É
a preparação para a entrega do território nacional,
em especial a Amazônia, para os estrangeiros.
Representa o fiel cumprimento das ordens recebidas do
exterior. E a mídia amestrada continua a exercer um dos
mais sórdidos papéis da história do Brasil, pois sabe
de tudo isto e nada denuncia. São cúmplices dos partidários
de Joaquim Silvério dos Reis. Não conta, por exemplo,
que nas festividades do dia 31.12.99, no Rio de Janeiro,
houve dezenas de incidentes graves na orla marítima, a
maioria provocada por pessoas embriagadas e/ou drogadas,
gerando agressões físicas, inclusive de armas branca,
com vários feridos. Não adianta proibir a posse de
armas de fogo. Quem quiser praticar a violência, vai
utilizar outro objeto, como facas, bastões ou até
mesmo pedras. Aliás, é muita irresponsabilidade
colocar 3 milhões de pessoas num espaço daquele, sem
meios adequados de controle. Só não aconteceu uma tragédia
de grandes proporções, porque Deus de fato deve ser
brasileiro. E os fluminenses, muito acomodados.
Até
mercenários africanos são utilizados nas guerras entre
traficantes pelo controle de favelas e de seus
respectivos pontos de venda de drogas. Prisioneiros de
alta periculosidade evadem-se tranqüilamente das
penitenciárias, em plena luz do dia. Residências em
locais nobres são assaltadas por quadrilhas
especializadas, compostas por jovens de alta classe média,
dotados de total impunidade, graças aos advogados bem
pagos que os defendem e acabam provando que a vítima é
o bandido e vice-versa. A "saídinha"
(modalidade de assalto que consiste em atacar o
correntista ao sair do banco com numerário) atinge a
marca de 70 casos diários. Mães são estupradas na
fila para conseguir vagas na escola pública para seus
filhos e cruelmente fotografadas, na frente das crianças.
E o governador do Estado afirma que é autoridade na área
de segurança, sendo autor até de um livro publicado em
conjunto com o atual coordenador de segurança, propondo
como solução o desarmamento civil e a criação de um
Instituto, que separará a "polícia boa" da
"polícia ruim".
Para
pertencer à "polícia boa" o agente não pode
ter respondido a nenhum inquérito, fato característico
de quem nunca trabalhou de fato nas ruas, enfrentando as
bestas humanas, com dezenas de homicídios nas costas,
traficantes de droga sem nada a perder. Apenas os
policiais do ar refrigerado é que participarão da
"polícia de elite", com melhores salários,
desde que acatem as ordens do Movimento Viva Rio e não
combatam os marginais. Terão apenas de ser defensores
dos direitos humanos dos bandidos. O cidadão que paga
imposto e não tem a mínima segurança que saia do
Estado e procure outro lugar para sobreviver, enquanto
é tempo.
Mas,
temos a certeza de que cedo os fluminenses reagirão,
defendendo seus direitos e obrigando a atual administração
estadual a cumprir seu dever, bem como nenhum membro das
Forças Armadas irá obedecer a qualquer diretriz para a
região amazônica, emanada de forças externas, como o
Fundo Mundial da Natureza (WWF).
Marcos Coimbra - é Professor Titular de Economia junto à
Universidade Cândido Mendes
Professor na UERJ
Conselheiro da ESG
www.brasilsoberano.com.br
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