Arquivo revela que ianques dirigiam matança

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Buenos Aires - O acesso a 4.677 documentos confidenciais relativos às atrocidades cometidas no período do gerenciamento militar na Argentina, liberados em agosto pelo Departamento de Estado ianque, trás inúmeras revelações que confirmam o apoio do imperialismo ianque, desde 1976, à repressão feroz aos insurgentes.

Um telegrama, datado de 20 de setembro de 1976, o embaixador Hill escreveu que “quando se encontrou com Kissinger (secretário de Estado dos Estados Unidos), em Santiago, este disse que esperava que o governo argentino conseguisse controlar o problema da insurgência o mais rápido possível. Segundo Guzzetti, Videla e seu gabinete tinham a impressão de que a maior preocupação dos ianques era a de que o governo argentino resolvesse a questão rapidamente”, ou seja, que fosse eliminado o maior número possível de opositores ativos, principalmente os revolucionários mais consequentes.

Durante o longo terror de Estado, promovido pelo imperialismo ianque e seus colaboradores argentinos, as vítimas de seqüestros (entre adultos, anciãos e crianças), totalizaram mais de 30 mil pessoas.

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