PARTE II Capítulos 11-24 Vou me
tornar seu
inimigo,
porque
te conto a verdade? " Gálatas
4:16
CAPÍTULO XI
O CONSELHO de
Estado será preposto a sublinhar o poder do
governo; sob a aparência dum corpo legislativo,
será, na realidade, uma comissão de
redação das leis e decretos do
governante.
1)sob a forma de propostas ao corpo legislativo; Agora que,
aproximadamente, estabelecemos esse modus agendi, ocupemo- nos das medidas que nos servirão para
rematar a transformação do Estado no
sentido que já expusemos. Refiro-me à
liberdade de imprensa, ao direito de
associação, à liberdade de
consciência, ao princípio eletivo e a muitas
outras coisas que deverão desaparecer do
repertório ou serem radicalmente mudadas, quando
for proclamada a nova constituição. (1) Foi o que praticaram na Rússia: apoderaram-se de tudo e fizeram o que quiseram sem dar satisfações a ninguém. Segundo documenta Pemjean, no "La Maffia dos escolhidos-Maçonnique", págs. 227-231, a revolução bolchevista foi comandada pelo escolhido-norte-americano Jacob Schriff, chefe da firma bancária Kuhn, Loeb & Co., de Nova York, associado aos banqueiros escolhidos Felix Warburg e Otto Kahn. Foi esse mesmo grupo de negocistas quem levou a presidência da República seu testa de ferro Hoover, com o fito de estabelecer a moratória do Plano Young, com o que, através da Alemanha humilhada, os escolhios encheram o papo. Cf. Valéry-Radot, "Les temps de la colère", pág. 51. Os escolhidos Mortimer Schriff, irmão do banqueiro Jacob, Jeronimo H Hanauer, Guggenheim, Max Braitung e Warburg Stockolm, da gazeta novayorquina "Foward" ("Avante"), tomaram parte na organização e financiamento da revolução bolchevista russa por intermédio do escolhido Bronstein que tomou o nome de Trostky.Tudo isso foi revelado em abril de 1917 pelo escolhido Paulo Warbug, despeitado por ter sido posto fora do Federal Reserve Board. Ele fora amigo íntimo dos grandes propagandistas da religião dos escolhidos: o religioso Magnés e Jacob Millikow. Gozara da intimidade de Jacob Schriff. Tudo isso está comprovado por um documento autêntico dos Estados Maiores Francês e Russo, de 1916, publicado por Léon de Poncins em "Les forces secrètes de la Révolution", págs. 168-170. (2) Essa política vem de muito longe, desde que os próprios cristãos, obedecendo a sugestões, intrigas e idéias maquiavélicas, quebraram a unidade do seu pensamento e de sua fé. "Foi o espírito dos escolhidos que triunfou com o protestantismo", afirma o escolhido Bernard Lazare, "...", vol I, pág. 225. "O espírito dos escolhidos que penetrou a reforma trabalhou por eles", diz o imparcialíssimo Georges Batault, "Le problème juif", pág. 188, nota. "O puritanismo é o espirito dos escolhidos", diz Werner Sombart, ".(3) A loja maçônica dos B'nai-Brith, é só de escolhidos, por exemplo.(4) Nessa dispersão, o escolhido, para se conservar puro e unido, criou o ghetto, que os ignorantes atribuem as perseguições dos cristãos. O imparcialíssimo Batault, op.cit. , pág.99, afirma:"se os escolhidos foram encerrados em bairros especiais, é porque foram os primeiros a desejar isso, o que seus costumes e convicções exigiam". O escolhido B. Lazare, op. cit. , pág 206, confirma: " Os ghettos que, muitas vezes, os escolhidos aceitavam, e mesmo procuravam, no seu desejo de se separarem do mundo, de viverem à parte, sem se misturar com as nações, a fim de guardarem a integridade de suas crenças e de sua raça. Tanto assim que, em muitos países, os éditos que ordenavam aos escolhidos de se confinarem em bairros especiais somente consagravam um estado de coisas já existente."Basta ver no Rio de Janeiro como eles se adensam do Campo de Sant'Ana ao Mangue, em São Paulo, da Luz ao Bom Retiro, transformando aqueles trechos das cidades em bairros especiais deles. A esses bairros especiais nossos antepassados portugueses chamavam, mouraria e bandél; os alemães de iudengassen; os italianos giudecca. A palavra ghetto provém do hebraico ghet, que quer dizer divórcio, separação. Capitulo XXII
DEFINIREMOS da seguinte maneira a palavra "liberdade", que pode ser interpretada de vários modos:
A liberdade é o direito de fazer o que a lei
permite(1). Tal interpretação da palavra
liberdade nos tempos que vão vir fará com
que toda liberdade esteja nas nossas mãos, porque
as leis destruirão ou criarão o que nos for
agradável, segundo o programa que já
expusemos.
Se no momento atual, já soubemos
apoderar-nos dos espíritos das sociedades
cristãs de tal modo que todos olham os A literatura e o jornalismo são as duas forças educativas mais importantes; por isso, nosso governo será proprietário da maioria dos jornais. Assim, a influência perniciosa da imprensa particular será neutralizada e adquiriremos enorme influência sobre os espíritos. Se autorizarmos dez jornais, fundaremos logo trinta, e assim por diante.
O público nem desconfiará disso. Todos os
jornais editados por nós terão,
aparentemente, tendências e opiniões
as mais opostas, o que despertará a
confiança neles, e atrairá a eles nossos
adversários confiantes, que cairão na
armadilha e se tornarão inofensivos. (7) Terão, como o deus hindú Vichnú, cem mãos, cada uma das quais acelerará a mudança da sociedade(9); essas mãos conduzirão a opinião no sentido conveniente aos nossos fins, porque um homem muito agitado perde a faculdade de raciocinar e facilmente se abandona à sugestão. Os imbecis que pensarem que repetem a opinião de seu partido repetirão a nossa opinião ou a que nos convier. Imaginarão que seguem o órgão de seu partido e seguirão, na realidade, a bandeira que arvorarmos por ele.
Para dirigir nesse rumo nosso exército de
jornalistas, deveremos organizar essa obra com cuidado
muito especial.Sob o nome de escritório central de
imprensa, organizaremos reuniões
literárias, nas quais nossos agentes dirão,
sem que ninguém desconfie, a palavra de ordem e os
sinais. Discutindo e contradizendo nossa iniciativa de
modo superficial, sem penetrar no âmago das
questões, nossos órgãos
entreterão vaga polêmica com os jornais
oficiais, a fim de nos dar os meios de nos pronunciarmos
mais claramente do que o poderíamos fazer nas
nossas primeiras declarações oficiais. Refutaremos enérgicamente em nossos órgãos oficiosos os balões de ensaio lançados por nós na terceira categoria de nossa imprensa, em caso de necessidade. Já agora, nas formas do jornalismo francês, pelo menos existe uma solidariedade franco-maçônica. Todos os órgãos da imprensa estão ligados entre si pelo segredo profissional; semelhantes aos antigos augures, nenhum de seus membros revelará o segredo de suas informações, se não receber ordem para isso. Nenhum jornalista ousará trair esse segredo, porque nenhum deles será admitido na órbita da literatura, se não tiver uma mancha em seu passado; essa mancha seria imediatamente revelada. Enquanto tais manchas forem conhecidas somente por alguns, a auréola do jornalista atrairá a opinião da maioria do país e ele será seguido com entusiasmo. (10).
Nossos cálculos se estendem sobretudo para a
província. É necessário que
nela excitemos esperanças e
aspirações opostas às da capital que
faremos passar como espontâneas. é claro que
a fonte será sempre a mesma: elas partirão
de nós. Enquanto não desfrutarmos o poder
de modo completo, teremos a necessidade de envolver as
capitais pelas opiniões dos povos da
província, isto é, pelas opiniões da
maioria manobrada por nossos agentes. É
necessário que as capitais, no momento
psicológico, não discutam o fato consumado,
por isso é que já foi aceito pela
opinião provincial. (2) Para mostrar como os
escolhidos manobram a imprensa,
corrompe-a e por meio dela estabelece a confusão,
basta o seguinte exemplo: no dia 14 de abril de 1936, o
"Diário da Noite", do Rio de Janeiro estampou um
editorial, "Os escolhidos no Brasil", elogiando a
ação dos deles através de nossa
história e condenando qualquer campanha
racista; no dia 16 do mesmo mês e ano, o
"Diário de São Paulo", publicou um artigo
de redação "Campanha
Injustificável", abundando em idênticas
considerações afirmando que os escolhidos são uma força do progresso nacional e
chamando de "abastardamento espiritual" qualquer campanha
contra eles; anteriormente, num artigo contra o escolhido Oscar Flues, o jornalista Oswaldo Chateaubriand, escrevia
as seguintes palavras: "...agradecerá de
havermos feito com esse porco o serviço que a
Alemanha racista põe em prática em
relação a tipos dessa ordem, quando sanea a
nação das podridões
inevitáveis"... (3) Em outro ponto deste capítulo dos "protocolos", este pensamento é ainda mais explícito, como veremos. (4) "La Libre Parole", de Paris, tem denunciado documentadamente que as agências internacionais como a Havas, a United Press, etc... estão na mão dos escolhidos.(5) Esse desideratum já foi conseguido na Rússia, onde só o Estado é editor de livros, revistas, folhetos e jornais. (6) É o
chamado espírito revolucionário. Cf. ainda Baruch Hagani, escritor dos escolhidos e sionista, "Le sionisme politique", Paris, 1917, págs. 27-28. Gregos e Troianos, todos estão de acordo quanto ao espírito revolucionário dos escolhidos. Os "Protocolos" também, pois, são a quintessência do pensamento deles, como vamos provando.(7) Ver a nota 2, com atenção. (8) Tomai, pois, muita cautela com certos jornais que se fingem anti- eles.(9) V. o que diz Ford no "O escolhido Internacional" : "por trás de espetaculares aparências, se oculta um Proteu"... Tudo isso e o que se segue sobre a imprensa merece ser meditado e comparado com a realidade. Então se verificarão coincidências e fatos que se não tinham percebido. Continuando a observar, verifica-se que tudo obedece a um sistema de articulação secreto...(10) Cautela com os antigos sócios ou assalariados de deles, que, dizendo-se outrora ignorantes e pecadores e agora esclarecidos e arrependidos, fazem campanha superficial e de efeito contra eles... Quem andou de grilheta sempre arrasta a perna... Lembrai-vos dos inúmeros braços do Vichnú dos "Protocolos" e das inúmeras formas do Proteu de Henry Ford.(11) O contrário justamente do que a imprensa faz hoje, desmoralizando com o escândalo e a sociedade e os homens públicos.
A NECESSIDADE do pão quotidiano impõe silêncio aos cristãos, e fez deles nossos humildes servidores. Os agentes tomados entre eles para a nossa imprensa discutirão por nossa ordem o que nos convier fazer imprimir diretamente em documentos oficiais, e nós mesmos, durante esse tempo, aproveitando o rumor provocado por essas discussões, tomaremos as medidas que nos parecerem úteis e as apresentaremos ao público como fato consumado. Ninguém terá a audácia de reclamar a anulação do que tiver sido decidido, tanto mais quanto será apresentado como um progresso.A imprensa, aliás, chamará logo a atenção para novas questões. Temos, como sabeis, homens acostumados a procurar sempre novidades. Alguns imbecis, acreditando-se instrumentos de sorte, se lançarão sobre essas novas questões, sem compreender que nada entendem do que querem discutir(1). As questões da política não são acessíveis a ninguém, exceto àqueles que as criaram, há muitos séculos, e que as dirigem.
Por tudo isso, vereis que, procurando a opinião da
multidão, não fazemos mais do que facilitar
a realização de nossos desígnios, e
podeis notar que parecemos buscar a
aprovação de nossos atos, mas de nossas
palavras pronunciadas nesta ou naquela ocasião.
Proclamamos constantemente que, em todas as nossas
medidas, tomamos por guia a esperança unida
à certeza de ser úteis ao bem de todos. O papel dos utopistas liberais estará definitivamente encerrado, quando nosso regime for reconhecido. Até lá, nos prestarão grande serviço. Por isso, impeliremos os espíritos a inventar toda a espécie de teorias fantásticas, modernas e pretensamente progressistas; porque teremos virado a cabeça a esses cristãos imbecis, com pleno êxito, por meio dessa palavra progresso, não havendo uma só mentalidade entre eles que veja que, sob, essa palavra, se esconde um erro em todos os casos em que não se tratar de invenções materiais, porque a verdade é uma só e não poderia progredir.O progresso, como idéia falsa, serve para obscurecer a verdade, a fim de que ninguém a conheça, salvo nós, os eleitos de Deus e sua guarda. Quando vier o nosso reinado, nossos oradores raciocinarão sobre os grandes problemas que emocionaram a humanidade, para lavá-la afinal ao nosso regime salutar. Quem duvidará, então, que todos esses problemas foram inventados por nós de acordo com um plano político que ninguém adivinhou durante séculos?
(1) "Fujam das novidades", já aconselhava há muitos séculos um grande papa, S. Diniz, ao patriarca de Alexandria. (2) Vêde, como o panorama dos concursos de beleza, das competições esportivas, dos reides, dos recordes de velocidade, de tudo quanto nesse setor apregoa retumbantemente a imprensa, afasta a maioria do povo dos assuntos sérios, da meditação sobre seus próprios interesses que são os interesses da pátria. (3) Vêde como os concursos, hoje, em plena voga, concursos de toda a espécie, foram anunciados com décadas de antecedência. É notável! E ainda há coragem para negar a autenticidade dos "Protocolos"! (3) Algumas mesmo fingem atacar o judaísmo.
QUANDO vier nosso
reino, não reconheceremos a existência de
nenhuma outra religião(1) a não ser a de
nosso Deus Único, com a qual nosso destino
está ligado, porque somos o Povo Eleito, pelo qual
esse mesmo destino está unido aos destinos do
mundo.Por isso, devemos destruir todas as crenças.
Se isso faz nascer os ateus contemporâneos, esse
grau transitório não prejudicará
nossa finalidade, mas servirá de exemplo às
gerações que ouvirão nossas
prédicas sobre a nossa
religião,
cujo sistema estóico e bem concebido terá
produzido a conquista de todos os povos. Faremos ver
nisso sua verdade mística, em que, diremos,
repousa toda a sua força educativa. Então
publicaremos em todas as ocasiões artigos em que
compararemos nosso regime salutar com os do passado. As
vantagens do repouso obtido após séculos de
agitação porão em relevo o
caráter benéfico de nosso domínio.
Os erros das administrações dos
cristãos serão descritos por nós com
as cores mais vivas. Excitaremos tal repugnância
por eles que os povos preferirão a tranqüilidade da servidão aos direitos da famosa liberdade que
tanto tempo os atormentou, que lhes tirou os meios de
vida, que os fez serem explorados por uma tropilha de
aventureiros, os quais nem sabiam o que estavam
fazendo...As inúteis mudanças de governo a
que impelimos os cristãos, quando minávamos
seus edifícios governamentais, terão de tal
jeito fatigado os povos que preferirão tudo
suportar de nós ao risco de novas
agitações. Sublinharemos muito
particularmente os erros históricos dos governos
cristãos, que por falta dum bem verdadeiro,
atenazaram durante séculos a humanidade, na busca
de ilusórios bens sociais, sem dar fé
que seus projetos somente faziam agravar, ao invés
de melhor, as relações gerais da vida
humana. (1) É o que já se dá na Rússia. Num discurso célebre de Stálin, genro do escolhido Kaganovitch, dono do antigo Império do Czar, o atual Czar Vermelho, disse: "Em 1º de maio de 1937, não deverá haver nenhuma igreja mais em toda Rússia. A idéia de Deus deverá ser desprezada como um resto da Idade-Média, como um instrumento que serviu de opressão ao proletariado."(2) Está veladamente assinalado aqui, sob os véus enganadores da religião deles, o mamonismo, o culto do Anticristo, que começa na Rússia com as romarias ao túmulo de Lenine, junto ao qual, segundo documentos citados por Salluste, em "Les origenes sécrètes du bolchevisme", já se fizeram até sacrifícios sangrentos (** veja a respeito em Jewish Ritual Murder**). Valéry-Radot em "Les temps de la colère", descobre na religião que os escolhidos quer impor ao mundo "certa sedução tenebrosa, mais poderosa e mais oculta..." A surata 20 do capítulo LXIII do Corão declara, referindo-se aos escolhidos: "Satan apoderou-se deles. Eles formam o partido de Satan". Não são o único povo decida?... Dá o que pensar!... CAPÍTULO XV
Quando , afinal,
começarmos a reinar com o auxílio de golpes
de estado preparados em toda parte para o mesmo dia,
depois da confissão dae nulidade de todos os
governos existentes (ainda passará muito tempo
antes disso, talvez um século), providenciaremos
para que não haja conspirações contra nós.
Para esse efeito, condenaremos à morte todos os
que receberem nosso advento de armas em punho. Toda nova
criação de qualquer sociedade secreta
será punida com a morte. Aquelas que ora existem,
que conhecemos , que nos serviram e que ainda nos servem,
serão abolidas e somente permitidas nos
continentes afastados da Europa. Assim, trataremos os
franco-maçons cristãos que saibam
demasiado; os que pouparmos por qualquer razão
viverão no perpétuo temor do exílio
para essas regiões(1). Tanto os nossos desdenham esses triunfos, contanto que realizem nossos projetos, quanto os cristãos estão prestes a sacrificar seus projetos, contanto que consigam o êxito. Essa psicologia facilita consideravelmente a tarefa de dirigi-los. Esses tigres na aparência tem almas de carneiro e suas cabeças são inteiramente vazias. Demos-lhes, como isca, o sonho da absorção da individualidade humana na unidade simbólica do coletivismo.Ainda não desconfiaram nem desconfiarão tão cedo que essa isca é uma evidente violação da mais importante das leis da natureza, que fez, desde o primeiro dia da Criação, cada ser diferente dos outros, precisamente porque afirma sua individualidade (7).O fato de os termos podido conduzir a essa loucura e cegueira prova com a maior clareza como seu espírito é pouco desenvolvido em relação ao nosso? Essa circunstância é a maior garantia de nosso êxito. Como nossos antigos sábios foram clarividentes, dizendo que, para atingir um fim, não se devem olhar os meios e contar o número de vítimas sacrificadas! Não temos contado as vítimas dos brutos cristãos e, embora tenhamos sacrificado muitos dos nossos, demos na terra ao nosso povo um poder com que ele nunca ousara sonhar. As vítimas relativamente pouco numerosas dos nossos o têm preservado de sua perda. A morte é o fim inevitável de todos. Vale mais acelerar o fim daqueles que põem obstáculo à nossa obra do que o nosso, pois que criamos essa obra. Daremos a morte aos franco-maçons de maneira que ninguém, salvo seus irmãos, possa desconfiar, nem mesmo as próprias vítimas de nossas condenações; morrerão todos, quando se tornar necessário, como se fosse de doença natural...(8)Sabendo disso, a própria confraria não ousará protestar.Essas medidas extirparão do seio da franco-maçonaria todo germe de protesto. Pregando aos cristãos o liberalismo, mantemos nosso povo e nossos agentes numa obediência completa. Graças à nossa influência, a execução das leis dos cristãos está reduzida ao mínimo. O prestígio das leis foi minado pelas interpretações liberais que nelas introduzimos.Nas causas e questões de política e princípio, os tribunais decidem, como lhes prescrevemos, vendo as cousas pela face que lhes apresentamos.Servimos-nos para isso do intermédio de pessoas com as quais ninguém pensa que tenhamos nada de comum, da opinião dos jornais e de outros meios ainda. Os próprios senadores e a administração superior aceitam cegamente nossos conselhos. O espírito puramente animal dos cristãos não é capaz de análise e de observação, ainda menos de prever aonde podem levar certos modos de apresentar uma questão.(9). É nessa diferença de aptidão , para pensar, entre nós e os cristãos que se pode ver claramente o sinal de nossa eleição e a marca de nossa humanidade.O espírito dos cristãos é instintivo, animal. Eles vêem , mas não prevêem e não inventam, salvo as cousas materiais. Vê-se por aí com a maior clareza que a própria natureza nos destinou para dirigir e governar o mundo. Quando chegar o tempo de governarmos abertamente e de mostrarmos os benefícios de nosso governo, refaremos todas as legislações: nossas leis serão breves, claras, inabaláveis, sem comentários, tanto que todos as poderão conhecer bem. O traço predominante dessas leis será a obediência às autoridades levada a um grau grandioso.Então, todos os abusos desaparecerão em virtude da autoridade superior do representante de todos até o último perante a autoridade superior do representante do poder. Os abusos o poder dos funcionários inferiores serão punidos tão severamente que cada um deles perderá a vontade de tentar a experiência.Seguiremos com um olhar inflexível cada ato da administração de que dependa a marcha da máquina governamental, porque a licença na administração produz a licença universal: todo caso de ilegalidade ou abuso será punido de maneira exemplar. O roubo, a cumplicidade solidária entre funcionários administrativos desaparecerão após os primeiros exemplos dum castigo rigoroso(10).A auréola de nosso poder exige punições eficazes, isto é, cruéis, a menor infração das leis, porque qualquer infração atinge o prestígio superior da autoridade.O condenado severamente punido será como um soldado que tombou no campo de batalha administrativo pela Autoridade, os Princípios e a Lei, que não admitem que o interesse particular domine a função pública, mesmo por parte daqueles que dirigem o carro da sociedade.Nossos juízes saberão que, querendo gabar-se da tola misericórdia, violam a lei da justiça, instituída para edificar os homens, castigando os crimes, e não para que juízes mostrem a sua generosidade.É permitido dar provas dessas qualidades na vida privada, mas não na vida pública, que é como que a base dde educação da vida humana. Nosso pessoal judiciário não poderá servir depois de cinqüenta e cinco anos, em primeiro lugar, porque os velhos são mais arraigados às suas opiniões preconcebidas e menos aptos a obedecer às novas ordenações, em segundo porque isso nos permitirá mais facilmente renovar esse mesmo pessoal, o qual , assim, nos ficará mais submetido: quem quiser conservar seu posto terá de obedecer cegamente, a fim de merecer esse favor.Em geral, nossos juízes serão escolhidos por nós somente entre os que saibam bem que seu papel é punir e aplicar as leis, não fazer liberalismo em detrimento do Estado, como atualmente os cristãos praticam.As mudanças servirão ainda para destruir a solidariedade coletiva da classe, ligando todos aos interesses do governo, do qual dependerá sua sorte.A nova geração de juízes será educada de tal modo que considerará inadmissíveis abusos que possam atingir a ordem estabelecida nas relações de nossos súditos entre si. Nos dias que correm, os juízes cristãos, não tendo uma idéia justa de sua tarefa, são indulgentes para todos os crimes, porque os atuais governantes, nomeando os juízes para seus ofícios, não tomam o cuidado de lhes inspirar o sentimento do dever e a consciência da obra que deles se exige. Do mesmo modo como um animal manda seus filhotes em busca de uma persa, os cristãos dão aos seus súditos lugares de boa renda, sem cuidar de lhes explicar a finalidade desse emprego.Por isso, seus governos se destroem por suas próprias forças, pelos atos de sua própria administração. Tiremos pois, dos resultados desses atos mais uma lição para o nosso regime. Expulsaremos o liberalismo de todos os postos importantes de nossa administração, dos quais dependerá a educação dos subordinados em vista de nossa ordem social.Somente serão admitidos a esses postos aqueles que forem por nós educados para o governo administrativo.Podem observar-nos que a compulsória dos velhos funcionários custará caro ao tesouro.Responderemos de entrada que se procurará para eles um emprego particular que substitua o público; depois, que, estando todo o dinheiro do mundo concentrado em nossas mãos, nosso governo não pode recear despesas excessivas. Nosso absolutismo será em tudo coerente.Por isso, nossa vontade será respeitada e obedecida sem contestação todas as vezes que dermos ordens. Ela não se preocupará com nenhum murmúrio, com nenhum descontentamento, castigando de maneira exemplar toda e qualquer revolta. Aboliremos o direito de cassação, do qual seremos os únicos a dispor como governantes, porque não devemos deixar nascer no povo a idéia de ser possível uma decisão injusta pronunciada pelos juízes nomeados por nós. Se uma coisa semelhante acontecer, nós mesmos caçaremos a sentença, porém punindo tão exemplarmente o juiz por não ter compreendido seu dever e seu papel que isso jamais se repetirá. Repito mais uma vez que conheceremos cada passo de nossa administração, vigiando bem para que o povo fique contente conosco, porque ele tem o direito de exigir dum bom governo bons funcionários. Nosso governo assumirá o aspecto duma tutela patriarcal, manifestando-se de modo paternal. Nosso povo e nossos súditos verão nele um pai que cuida de todas as necessidades, de todos os atos, de todas as relações recíprocas dos súditos entre si, assim como de suas relações com o governo.Então, perpetrar-se-ão de tal modo desse espírito que lhes será impossível passar sem essa tutela e essa direção, se quiserem viver em paz, tranqüilos; reconhecerão a autocracia de nosso governo com uma veneração vizinha da adoração, sobretudo quando se convencerem que nossos funcionários não substituem nosso poder pelo seu e somente executam ordens cegamente. Ficarão satisfeitos conosco por termo regulado sua vida como fazem os pais prudentes que querem criar os filhos no sentimento do dever e da obediência. Porque os povos, em relação aos segredos de nossa política, são crianças, são eternamente menores, assim como seus governos... Como vedes, fundo o nosso despotismo sobre o direito e o dever: o direito de exigir o cumprimento do dever é o primeiro dever dum governo que seja o pai de seus governados.Ele tem o direito do mais forte e deve usá-lo para dirigir a humanidade para a ordem estabelecida pela natureza, isto é, para a obediência. Tudo obedece no mundo, senão aos homens, pelo menos às circunstâncias ou à sua própria natureza e, em todo caso, ao mais forte. Sejamos, portanto, o mais forte para o bem(11). Deveremos saber, sem hesitar, sacrificar alguns indivíduos isolados, violadores da ordem estabelecida, porque há uma grande força educativa no castigo exemplar do mal. Se o rei de nosso porá sobre a sua cabeça sagrada a coroa que a Europa lhe oferecerá, tornar-se-á o patriarca do mundo. As vítimas necessárias, feitas por ele, em obediência à utilidade, jamais atingirão o número das vítimas oferecidas durante séculos à loucura das grandezas pela rivalidade dos governos cristãos. Nosso rei estará em constante comunhão com o povo; dirigir-lhe-á discursos de tribuna, que logo a fama espalhará pelo mundo inteiro. _______________Notas e comentários_______________ (1) Os cristãos deviam seguir estas regras de conduta para se defenderem.Mas se o tentarem, a imprensa dos escolhidos clamará contra as crueldades e a tirania.(2) É o que esperam os maçons cúmplices e servos dos escolhidos. Cf. Henry Robert Petit, "Le drame maçonnique", Paris, 1936.(3) Por isso, tudo foi feito para derrubar o Czar e tudo será feito para derrubar o Papa... Mas as Portas do Inferno não prevalecerão contra a Igreja de Cristo, está escrito!... (4) Lenine foi um
desses hipnotizadores. Leia-se em Henry Robert Petit, op.
cit., o capítulo sobre o hipnotismo
maçônico. É de estarrecer! Cf. "Varieté Israelite", 1865 : " O espírito da maçonaria é o espírito dos escolhidos nas suas crenças mais fundamentais". Isaac White, , 1886: "A maçonaria é uma instituição deles". Findel, maçon e escolhido ("O escolhido na maçonaria") : " A religião dos escolhidos se apresenta como o poder dominante a quem a maçonaria deve submeter-se". Bernard Lazare, ", vol II, pág. 196: "houve escolhidos no próprio berço da franco-maçonaria, alguns cabalistas, como prova a conservação de certos ritos. Provavelmente, durante os anos que precederam a revolução francesa eles entraram em grande número nos conselhos dessa sociedade e eles próprios fundaram sociedades secretas."" Como queríamos demonstrar. (6) Que os
maçons leiam isso, os maçons ainda
não de todo corrompidos, que meditem na
condenação da maçonaria, com
excomunhão maior, por dez Papas, a qual não
seria imposta pela Santa Sé levianamente, e
abjurem a seita que deles faz, contra suas
pátrias, instrumentos cegos do judaísmo sem
pátria! "A seita infame" a serviço dos escolhidos está anatematizada pela Igreja e a nenhum católico é lícito penetrar pelos umbrais das lojas excomungadas. (7) Seria conveniente verificar no artigo de A. de Senger "L'Architeture en Péril", publicado pela "La Libre Parole", no folheto "L'Esprit Noveau", em 1934, como o comunismo dos escolhidos arrasa tudo e tudo nivela. A casa que abrigava a família passa a ser "a máquina de morar".Todas as tradições de arte são banidas, menos a dos negros e a dos sovietes, isto é, as bárbaras...(8) A Agua Toffana com que a maçonaria matava outrora ficou célebre. Lendo-se "Les morts mystérieuses", de Albert Monniot fica-se edificado. A documentação desse autor é irrespondível. A maior parte dos homens públicos que morrem subitamente foi tirada do caminho por aqueles a quem estava atrapalhando... (9) É possível negar esta evidência, cada vez maior? (10) Têm-se visto os exemplos desse castigo na Rússia bolchevizada e em mãos escolhidos.(11) As forças morais são tão importantes que mesmo os que as negam e só admitem a força, como o autor ou autores dos "Protocolos", as invocam, fingindo que se baseiam no bem geral, a fim de justificar seus planos monstruosos!... A palavra de Roma já nos preveniu contra o engodo, como vimos anteriormente.
A FIM de destruir todas as forças coletivas, exceto as nossas, suprimiremos as universidades, primeira etapa do coletivismo, e fundaremos outras com um novo espírito. Seus reitores e professores serão preparados secretamente para a sua tarefa por meio de programas de ação secretos e minuciosos, dos quais se não poderão afastar uma linha. Serão nomeados com uma prudência muito especial e serão inteiramente dependentes do governo (1). Excluímos do ensino o direito cívico, assim como tudo o que concerne às questões políticas. Essas matérias serão ensinadas a algumas dezenas de pessoas, escolhidas por suas faculdades eminentes. As universidades não devem deixar sair de seus muros fedelhos que formem projetos de constituição, como se compusessem comedias ou tragédias, e que se ocupem de questões políticas que seus próprios pais nunca entenderam.O mau conhecimento que a maioria dos homens tem das questões políticas faz deles utopistas e maus cidadãos; podeis verificar o que a educação geral fez dos cristãos. Foi preciso que introduzíssemos em sua educação todos os princípios que tão brilhantemente enfraqueceram sua ordem social. Mas quando estivermos no poder, afastaremos da educação todas as matérias de ensino que possam causar perturbação e faremos da mocidade crianças obedientes às autoridades, amando quem os governa, como um apoio e uma esperança de tranqüilidade e de paz. Substituiremos o classicismo, assim como todo o estudo da história antiga, que apresenta mais maus exemplos do que bons, pelo estudo do programa do futuro.Riscaremos da memória dos homens todos os fatos dos séculos passados que não forem agradáveis, somente conservando dentre eles os que pintem os erros dos governos cristãos(2). A vida prática, a ordem social natural, as relações dos homens entre si, a obrigação de evitar os maus exemplos egoístas, que espalham a semente do mal e outras questões semelhantes de caráter pedagógico ficarão no primeiro plano do programa de ensino, diferente para cada profissão e que não generalizará o ensino sob pretexto algum.Esse modo de encarar a questão tem uma importância especial. Cada classe social deve ser educada conforme o destino e a tarefa que lhes são próprias(3). Os gênios acidentais sempre souberam e sempre saberão infiltrar-se nas outras classes; porém deixar penetrar em classes estranhas gente sem valor, permitindo-lhe tomar os lugares que pertencem a essas classes pelo nascimento e pela profissão, por causa desses casos excepcionais, é rematada loucura. Sabeis bem como tudo isto acabou para os cristãos, que consentiram em tão berrante monstruosidade. Para que o governo tenha o lugar que lhe compete nos corações e nos espíritos de seus súditos,é necessário, enquanto durar, ensinar na todo o povo, as escolas e na praça pública, qual qual a sua importância, quais os seus deveres e como sua atividade produz o bem do povo. Aboliremos todo ensino livre(4).Os estudantes terão o direito de se reunirem a seus pais, como em clubes, nos estabelecimentos escolares: durante essas reuniões, nos dias de festa, os professores farão conferências, na aparência livres, sobre as relações dos homens entre si, sobre as leis da imitação, sobre as desgraças provocadas pela concorrência ilimitada, enfim a filosofia das novas teorias, ainda ignoradas pelo mundo.Faremos dessas teorias um dogma e dele nos serviremos para conduzir os homens à nossa fé. Quando eu tiver terminado a exposição de nosso programa de ação no presente e no futuro, dir-vos-ei quais as bases dessas teorias. Em uma palavra, sabendo pela experiência de muitos séculos que os homens vivem e se dirigem pelas idéias, que essas idéias somente são inculcadas aos homens pela educação, ministrada com êxito igual em todas as idades por processos diferentes, bem entendido, absorveremos e adotaremos, em nosso proveito, os derradeiros clarões da independência de pensamento, que de há muito já dirigimos para as matérias e idéias de que carecemos.O sistema de repressão do pensamento já está em vigor no método denominado ensino pela imagem, que deve transformar os cristãos em animais dóceis, que não pensam e esperam a representação das cousas e imagens, a fim de compreendê-las...(5). Na França, um de nossos melhores agentes, Burgeois, já proclamou o novo programa de educação pela imagem.(6). _______________Notas e comentários_______________ (1) Vimos no Brasil, como exemplo, a Universidade do Distrito Federal, fundada para fins dissolventes e de escolhidos. Seus mentores e professores foram preparados a moda deles no estrangeiro, a fim de imporem à mocidade carioca a orientação que lhes traçaram seus mestres. O fenômeno se tem repetido por toda a parte. Em S. Paulo, escolhido Roberto Simonsen, magnata dos grandes negócios de café, inaugura e orienta a Escola Livre de Sociologia e Política, onde vai instilando o sutil e perfumado veneno de suas teorias. V. "Diário de S. Paulo", 15 de abril de 1936.(2) A história com esse sentido mentiroso, falso e caluniador já vem sendo de longa data feita pelo escolhido, que quer apagar a memória da experiência e dos feitos dos povos cristãos. Seu ideal é transformá-los em gado, e gado não tem história... "Substituiremos o classicismo", dizem os "Protocolos". Por que? Responde claramente o escolhido Pierre Paraf, em "Israel", 1931, pág. 162: "O classicismo marca evidente regresso à tradição católica".(3) Criação de compartimentos estanques e limitação da inteligência pela particularização. (4) O contrário do que pregam hoje. Ainda acima se citou uma escola livre do escolhido Simonsen...É o cúmulo!...(5) Todo o sistema de educação é hoje conduzido no sentido prescrito nos "Protocolos". Os olhos, os ouvidos e as mãos aprendem maquinalmente, anulando-se pouco a pouco o trabalho do cérebro. O escolhido Benjamin Cremieux ataca e critica isso no seu livro "Inquiétude et reconstruction". Há escolhidos com consciência.(6) Nas traduções alemã (pág. 121), americana (pág. 56), polonesa e russa de 1920, aparece o nome de Bourgeois. Na Inglesa (pág. 63), está Bouscy. A verdadeira leitura, segundo os comentários do Monsenhor Jouin, é mesmo Bourgeois. "Os Protocolos", na verdade, referem-se a Léon Bourgeois, Presidente do Senado Francês e da Liga das nações, Ministro da Instrução Pública no Gabinete Brisson, em 1898, grande propugnador de iniciativas pedagógicas e do ensino leigo.
Sua ação pública combina com as
finalidades dos "Protocolos".
O FORO cria homens
frios, cruéis, cabeçudos, sem
princípios, que em todos os momentos, se colocam
num terreno impessoal, puramente legal.Estão
habituados a tudo empregar no interesse da defesa de seus
clientes e não para o bem da sociedade.Geralmente
, não recusam causa alguma, procurando obter
absolvições a todo o preço,
recorrendo às sutilezas da jurisprudência:
assim, desmoralizam os tribunais. Permitindo essa
profissão dentro de limites estritos, faremos de
seus membros, para evitar aquele mal, funcionários
executivos.Os advogados serão privados, assim como
os juízes, do direito de comunicar com os
demandistas; receberão as causas no tribunal,
analisá-las-ão conforme os pareceres e os
documentos dos autos, defenderão os clientes
depois de seu interrogatório pelo tribunal, uma
vez esclarecidos os fatos, e receberão
honorários independentemente da qualidade do
processo.Deste modo, teremos uma defesa honesta e
imparcial, guiada não pelo interesse, mas pela
convicção. Isto suprimirá, entre
outras cousas, a atual corrupção dos
assessores, que não consentirão mais em dar
ganho de causa somente a quem paga.
QUANDO nos for
necessário reforçar as medidas de
proteção policial, que arruínam
tão rapidamente o prestígio do poder,
simularemos desordens, manifestações de
descontentamento expressas por bons oradores.
Juntar-se-ão a eles pessoas que alimentem os
mesmos sentimentos.Isto nos servirá de pretexto
para autorizar buscas e vigilâncias, cujos agentes
serão os servidores que tivermos no seio da
polícia dos cristãos.
Guardar o rei abertamente é reconhecer a fraqueza
da organização governamental. CAPÍTULO XIX
SE NÃO
admitimos que cada um se ocupe de política
diretamente, estimularemos, em compensação,
todo relatório e toda petição que
solicite do governo medidas a bem do povo: isso nos
permitirá ver os erros e fantasias de nossos
súditos, aos quais responderemos pela
execução do projeto em questão
ou por uma recusa sensata, que demonstrará a pouca
inteligência de seu autor. (1)A
força, a violência, a mão de ferro,
imposta por esse poder oculto que os ingleses denominam
hidde hand, a mão secreta... FALAREMOS agora
sobre o programa financeiro que reservei para o fim de
meu relatório como o ponto mais difícil,
culminante e decisivo de nossos planos. Abordando-o,
lembrar-vos-ei que já vos disse, em forma de
alusão, que a soma de nossos atos se resume em uma
questão de cifras (1).
Quando nosso reinado chegar, nosso governo absoluto
evitará, para sua própria defesa,
sobrecarregar muito as massas populares de impostos,
não esquecendo seu papel de pai e protetor. Mas,
como a organização governamental custa
caro, é preciso, entretanto, obter os meios
necessários para isso.Por isso devemos preparar
cuidadosamente o equilíbrio financeiro. (1)Na
opinião dum técnico, Jules Sevérin,
Secretário do Congresso Monetário
Internacional, no seu trabalho "La tyrannie de l'or et
les juifs qui l'accaparent", o domínio
DOS SABIOS DO
CAPITALISMO INTERNACIONAL sobre o ouro é que lhe dá a força
para conquistar o mundo. De longa data,
através dos centenários, ELES
vinham
amontoando o ouro; mas o grande açambarcamento do
precioso metal data, em verdade, de 1816, logo
após a queda de Napoleão, quando o escolhido Lord Liverpool propõe ao Parlamento
Britânico e consegue que seja aprovada a lei do
padrão-ouro para as dívidas
internacionais. Depois disso, Jules Sevérin
estuda minuciosamente como, através da
política monetária dos escolhidos - britânica
e das lições dos economistas alugados eles, o ouro subiu de valor e serviu aos
escolhidos para predominar mundialmente. Citemos um trecho do
livro que elucida o caso: "O câmbio das moedas
foi transferido para a bolsa de Londres (depois de 1873)
e lá variou de nação a
nação e de dia a dia. Logo, a Inglaterra
conseguiu a adesão da Holanda e dos Estados Unidos
ao padrão-ouro único para as dívidas
internacionais. Em 1878, Léon Say, na
renovação da convenção
monetária com a Itália, a
Suíça, a Bélgica e a Grécia,
proibia a cunhagem em prata, portanto, a
circulação, para o pagamento a
potências estrangeiras.Sendo a prata recusada por
oito grandes nações, foi por água
abaixo; e as nações que só tinham
prata viram suas dívidas dobradas, triplicadas e
quadruplicadas, conforme a moeda baixava ou se esgotava.
Mas, como sempre valia nos países onde era
cunhada, servia para comprar ouro, pelo mesmo
preço, o duplo ou o triplo de mercadorias, as
quais, revendidas em ouro às grandes
nações, edificaram primeiro as grandes
potências mundiais e, finalmente, provocaram baixas
de preços formidáveis a todas em todas as
potências. A prata baixa, diziam; mas a prata
não baixara. O ouro só é, que muito
procurado e açambarcado, subia. Os Index Numbers
do sr. Shauerbeck, de Londres, demonstravam que a prata
continuava ao par com as mercadorias. E era o ouro que
subia, conforme confessava a Gold and Silver
Commission..."
ACRESCENTAREI ao que já vos expus na reunião anterior uma explicação minuciosa dos empréstimos internos. Sobre os externos, nada mais direi, porque eles abarrotaram nossas burras com o dinheiro nacional dos cristãos (Citicorp, Salomon Brothers, Safra,etc..), mas para o nosso Estado não haverá mais nada estrangeiro, porque não haverá exterior. Aproveitamos a corrupção dos administradores e a negligência dos governantes para receber somas duplas, triplas e ainda mais fortes (1), emprestando ao governo dos cristãos dinheiro que não era absolutamente necessário as nações. Quem poderia fazer a mesma coisa contra nós?...Por isso, somente exporei com pormenores os empréstimos internos.Quando lançam um empréstimo, os Estados abrem uma subscrição para a compra dos títulos. A fim de que estes sejam acessíveis a todos, criam bônus de até cem mil; ao mesmo tempo, fazem um abatimento para os primeiros subscritores. No dia seguinte, há uma alta de preço artificial, com o pretexto de que toda gente os procura. Alguns dias depois, as arcas do Tesouro, segundo dizem, estão cheias e já se não sabe mais onde por dinheiro (então, por que continuam a tomá-lo?). A subscrição excede várias vezes a emissão do empréstimo: tal é a confiança que se tem nas letras de câmbio do governo. Representada a comédia, fica-se em presença dum passivo que se acaba de formar, dum passivo muito pesado.Para pagar os juros, é necessário recorrer a novos empréstimos que não absorvem, mas aumentam a dívida principal. Esgotando o crédito, torna-se preciso cobrir, não somente o empréstimo, mas ainda os seus juros, com novos impostos, os quais não passam dum passivo para cobrir o passivo... Mais tarde, vem o tempo das conversões, que somente diminuem o pagamento de juros e não cobrem as dívidas, as quais só poderão ser feitas de então por diante com o consentimento dos emprestadores: anunciando-se uma conversão, oferece-se a restituição do dinheiro aos que não queiram converter seus títulos.Se todos exprimissem o desejo de retomar o seu dinheiro, os governos estariam presos na sua própria armadilha e se encontrariam na impossibilidade de pagar o dinheiro que oferecem.Felizmente, os súditos dos governos cristãos, pouco versados em matéria de finanças, sempre preferiram prejuízos no valor dos títulos e diminuições de juros ao risco de novas colocações de capital, dando assim, aos governos a possibilidade de se desfazerem dum passivo de muitos milhões(2). Agora, com as dívidas externas, os cristãos nem pensam em fazer nada semelhante, porque sabem que reclamaríamos todo o nosso dinheiro. Desta forma, uma bancarrota reconhecida demonstrará definitivamente às nações a ausência de ligação entre os interesses dos povos e os de seus governos. Chamo toda a vossa atenção sobre esse fato e sobre o seguinte: hoje, todos os empréstimos internos estão consolidados pelas dívidas que se denominam flutuantes, isto é, pelas dívidas, cujos vencimentos são mais ou menos próximos. Essas dívidas são constituídas pelo dinheiro depositado nas caixas econômicas e nas caixas de reserva. Como esses fundos permanecem muito tempo em mãos do governo, se evaporam para pagar os juros dos empréstimos externos e em seu lugar se colocam somas equivalentes em depósitos de renda. São estes últimos que tapam todos os buracos dos cofres dos Estados, entre os cristãos. Quando subirmos ao trono do mundo, todos esses truques de finanças serão abolidos sem deixar vestígios, porque não corresponderão mais aos nossos interesses; suprimiremos igualmente todas as bolsas de fundos públicos, porque não admitiremos que o prestígio do nosso poder seja abalado pela variação de preço de nossos títulos. Uma lei declarará seu valor completo, sem flutuação possível, porque a alta dá lugar a baixa; foi, assim, que, no início de nosso plano jogamos com os valores dos cristãos. Substituiremos as Bolsas(3) por grandes estabelecimentos de crédito especial, cujo destino será taxar os valores industriais de acordo com as vistas do governo. Esses estabelecimentos estarão em situação de lançar até quinhentos milhões de ações industriais em um dia. Dessa maneira, todas as empresas industriais dependerão de nós. Podereis imaginar que poder adquiriremos assim. (2) Esta
crítica ao sistema de empréstimos internos
feita pelos seus inventores e beneficiários merece
ser meditada pelas vítimas... O fim dos
escolhidos é cumprir o preceito do livro deles religioso: "É bom que o
escolhido procure destruir os
templos dos não escolhidos e tudo o que lhes pertence ou foi feito
por eles, queimando tudo e espalhando as cinzas ao
vento."
EM TUDO o que vos expus até aqui, esforcei-me em mostrar o segredo dos acontecimentos passados e presentes, que anunciam um futuro já próximo de sua realização.Mostrei-vos o segredo de nossas relações com os cristãos e de nossas operações financeiras. Resta-me pouca coisa ainda a dizer sobre esse assunto.Possuímos a maior força moderna, o Ouro: podemos em dois dias retirá-lo de nossos depósitos na quantidade que nos apetecer. Devemos ainda demonstrar que nosso governo foi predestinado por Deus? Não provaremos com essa riqueza que todo o mal que nós fomos obrigados a fazer durante tantos séculos serviu, afinal, para o verdadeiro bem, para por tudo em ordem?(1) Ei-la a confusão das noções do bem e do mal. A ordem será restabelecida, um tanto pela violência, mas enfim será restabelecida. Saberemos provar que somos benfeitores, nós, que à Terra atormentada restituímos o verdadeiro bem, a liberdade do indivíduo, que poderá gozar repouso, paz e dignidade de relações, com a condição, bem entendido, de observar as leis que estabelecermos. Explicaremos, ao mesmo tempo, que a liberdade não consiste na devassidão e no direito à licença; de idêntico modo, a dignidade e a força do homem não consistem no direito de cada um proclamar princípios destruidores, como o direito de consciência, o de igualdade e coisas semelhantes; também o direito do indivíduo não consiste de modo algum no direito de excitar-se a si próprio e de excitar os outros, ostentando seus talentos oratórios nas assembléias tumultuosas. A verdadeira liberdade consiste na inviolabilidade da pessoa que observa honestamente e exatamente todas as leis da vida em comum; a dignidade humana consiste na consciência de seus direitos e, ao mesmo tempo, dos direitos que se não possuem, e não unicamente no desenvolvimento fantasista do tema de seu EU.(2). Nosso poder será glorioso, porque será forte, governando e dirigindo, e não andando a reboque de líderes e oradores que gritam palavras ôcas, denominando-as grandes princípio, as quais, na verdade, não passam de utopias. Nosso poder será o árbitro da ordem que fará toda a felicidade dos homens. A auréola desse poder provocará a adoração mística e a veneração dos povos.A verdadeira força não transige com direito algum, nem mesmo com o direito divino: ninguém ousa atacá-la para lhe arrancar a menor parcela de seu poder (3) (1) O Anticristo,
dizem as profecias bíblicas, será em tudo
semelhante ao Cristo, isto é, para enganar aos
povos, tomará a aparência do Cristo. Vide
neste código anticristão como o mal se
disfarça com o bem.O que aqui se lê nos
"Protocolos" está de acordo com o espírito
daquilo que o escolhido
Max Nordau denominou movimento dos escolhidos secreto, com as teorias do famoso
achadamismo, ou
doutrina do deles Achad Haam, cujo verdadeiro nome
é Asher Ginzberg. Tomemos o livro deste escritor deles, publicado em inglês,
"Transvaluation of values", e transcrevamos os trechos que combinam com os
"Protocolos": "Nossa nação restituirá à
idéia do Bem a significação que teve
outrora... O Bem aplica-se ao super-homem ou à
super-nação que tenha que a força de
se estender e completar sua vida, e a vontade de se
tornar senhora do mundo, sem se preocupar com o que isso
possa custar à grande massa dos povos inferiores
nem com seus prejuízos.Porque só o
super-homem ou a super-nação são a
flor e o fim da espécie humana.O resto foi
unicamente criado para servir a esse fim, para ser a
escada pela qual é possível subir à
altura ambicionada..." (2)Estas idéias são idéias legítimas do Achadhamismo. O Max Nordau, na sua polêmica com Ginzberg, em 1903, a propósito do romance "Altneuland", dizia: "A idéia de liberdade está acima de sua concepção. Ele imagina a liberdade como o gueto. Somente inverte os papéis. Por exemplo, as perseguições continuam, porém agora não mais contra os escolhidos e sim contra os gentios..." Confere...(3) É o poder na concepção dos escolhidos de Espinoza, do "direito natural da força", que não faz distinção entre o bem e o mal. A concepção dos "Protocolos" concorda em tudo, segundo L. Fry, op. cit., com a de Asher Ginzberg, no "Le Chémin de la vie": "Foi no espinosismo que foi buscar sua concepção do Estado judaico futuro, no qual a obediência cega será a lei, mesmo se ordenar aos homens que privem seus semelhantes da vida e da propriedade. O direito supremo do Estado, que controla não só as ações civis, mas também as manifestações espirituais e religiosas do povo, numa palavra, o despotismo civil e religioso traçado nos "Protocolos" como linha de conduta do futuro governo vísivel dos escolhidos foi tirado do tratado teológico-político de Espinoza."
PARA QUE os povos se habituem à obediência, é necessário habituá-los à modéstia, diminuindo, por conseguinte, a produção dos objetos de luxo. Assim, melhoraremos os costumes corrompidos pela rivalidade do luxo(1). Restabeleceremos a pequena indústria que prejudicará os capitais particulares dos fabricantes. Isto é ainda preciso, porque os grandes fabricantes dirigem, muitas vezes sem o saber, é verdade, o espírito das massas contra o governo. Um povo que se ocupa de pequenas indústrias não conhece o desemprego, prende-se à ordem existente e, conseqüentemente, à força do poder.O desemprego é o que há de mais perigoso para o governo. Para nós, seu papel estará terminado logo que nos apossemos do poder. A embriagues será também proibida por lei e punida como crime contra a humanidade, porque ela transforma os homens em bestas sob a influência do álcool.Os súditos - repito-o mais uma vez- só obedecem cegamente a uma mão firme, completamente independente deles, na qual sintam um gládio para sua defesa e um apoio contra os flagelos sociais. Que necessidade tem de ver em seu rei uma alma angélica? Devem ver nele a personificação da força e do poder. O soberano que tomará o lugar dos governos atuais, que arrastam sua existência no meio de sociedades desmoralizadas por nós, que renegaram mesmo o poder de Deus e no seio das quais se eleva por todos os lados o fogo da anarquia, esse soberano deve, antes de tudo, apagar essas labaredas devoradoras. Por isso, será obrigado a condenar à morte essas sociedades, embora tenha de afogá-las no próprio sangue, para ressuscitá-las sob a forma dum exército regularmente organizado, lutando conscientemente contra toda infecção capaz de ulcerar o corpo do Estado.(3) Esse eleito por Deus foi escolhido lá em Cima para quebrar as forças insensatas movidas pelo instinto e não pela razão, pela bestialidade e não pela humanidade. Essas forças triunfam agora, pilham, cometem toda a sorte de violências sob o pretexto de liberdade e direitos. Elas destruíram toda a ordem na sociedade para erguer sobre as ruínas o trono do rei de Israel; mas seu papel estará terminado no momento da elevação desse rei ao trono.Então, será preciso afastá-las de seu caminho, sobre o qual não deve haver o menor obstáculo. Aí poderemos dizer aos povos: agradecei a Deus e inclinai-vos diante daquele que traz sobre o rosto a marca da predestinação, para o qual Deus(4) mesmo guiou sua estrela, a fim de que ninguém, exceto ele, pudesse livrar-vos de todas as forças e de todos os males.(5)
PASSAREI agora aos meios de assegurar as raízes dinásticas do rei Os mesmos princípios que até hoje nos deram a nossos Sábios a direção de todos os negócios do mundo nos guiarão(1).Dirigiremos o pensamento de toda a humanidade.
Vários membros da raça do
rei ancestral deles prepararão os reis e seus herdeiros, escolhendo os
últimos, não segundo o direito
hereditário, mas conforme suas eminentes
aptidões; iniciá-los-ão nos segredos
mais íntimos da política e nos planos de
governo, com a condição, todavia, de
ninguém ser posto a par de tais segredos. O fim de
tal modo de ação é que toda a gente
saiba que o governo somente pode ser confiado aos
iniciados nos mistérios de sua arte. "Vou me tornar seu inimigo, porque te conto a verdade? " Gálatas 4:16 |